O escândalo de corrupção Catargate é o segundo escândalo grave em poucos meses na Europa. Em maio, soubemos do escândalo “Uberfiles”, graças a uma investigação da imprensa internacional.
O ex-lobista da Uber, Mark MacGann, disse que a Uber sabia que era “ilegal prá car***o!”.
Em 2014, a comissária da UE Neelie Kroes chamou a tentativa dos motoristas de Táxi de fazer cumprir as leis nacionais de transporte de passageiros contra a Uber de “chantagem”.
Alguns meses depois, a própria Kroes tornou-se consultora da Uber. As atividades de lobby da Uber envolveram muitos países da União Europeia.
A pergunta é: corrupção é o verdadeiro nome da atividade de lobby?
Desde 2017 que tentamos fazer com que a Comissão Europeia entenda que a atividade das plataformas deve ser regulada, em vez de se criarem “regras” que são vantajosas para quem não respeita a Lei.
Infelizmente, todas as vezes, fomos informados de que não havia intenção de regulamentar o setor.
A Comissão Europeia tem de intervir o mais rápido possível com uma legislação-quadro que implemente o princípio óbvio “as mesmas regras no mesmo mercado”, evitando que alguém seja “ilegal prá car***o!”.
ANTAXI (Espagne), BTF (Belgique), CGT-Taxis (France), ELITE Taxi (France), FETE (Espagne), FNDT (France), FFTP (France), FPT (Portugal), TEAM Taxi (France), SATA (Ελλάδα), URITAXI (Italie)